Ilha de Ideias

sexta-feira, abril 28, 2006

Ai, Ai...

Desde ontem que estou a pressentir algo, não sei se será bom ou mau. Mas se for o que estou a pensar, uma coisa é certa...irei ficar muiiiiiiiiiitttttttoooooo feliz!

sexta-feira, abril 21, 2006

Desabafo

Já estou em Lisboa desde o dia quatro de Abril e só hoje é que me apeteceu desabafar um pouco. Pensei que as coisas fossem correr melhor mas tem acontecido algumas coisas inexplicáveis. Contudo, levo tudo na boa, melhor: na hora não, mas depois tento esquecer. Não que seja fácil mas porque tem de ser. Tenho saído muito, já conheci algumas pessoas que me têm dado muito apoio, carinho e companhia sobretudo.
Já tive conversas de várias horas com alguns amigos, já bebi muitos copos, mas tudo na minha cabeça continua um tanto ao quanto confuso. Sinceramente, por vezes acho que valorizamos demais pessoas que vai na volta não merecem a nossa amizade.
Meus amigos mas não pensem que por causa disso vou deixar de viver com alegria, muito pelo contrário, vou continuar a viver como se fosse o último dia. Até porque: hoje somos o que somos, amanhã não somos nada.
Beijinhos para toda a galera!

domingo, abril 02, 2006

A desgraça das desgraças

Nada na minha vida tem corrido bem, a última coisa que fiz de bom nestes meses foi acabar a carta. Depois disso, nada mudou. Continuo sem trabalho, fui a uma entrevista este mês e telefonaram-me do BANIF para marcar entrevista para o dia cinco. Ontem telefonaram-me da Cortefiel para marcar entrevista e disse que já não estava interessada. Tudo isto porque decidi ir para Lisboa tentar a minha sorte. Não sei se será a melhor decisão mas isso só o tempo dirá.
Ontem fui para a casa da Andreia ( colega de trabalho da minha mãe), eu bem que pressenti que alguma coisa estava mal. Esta semana que passou, a minha mãe não jantou algumas vezes. Limitava-se a fazer o jantar e depois deitava-se na cama com dois calmantes.
Percebi que algo estava mal, e ontem na casa da Andreia ela disse tudo o que a atormentava. Uma das razões do estado dela, é a minha ida para Lisboa. Sei que não é fácil, nem para mim nem para ela. Mas tem de ser, é isso que o meu coração manda fazer agora.
Vou tentar arranjar trabalho, no início sem que não vai ser fácil mas tenho forças para tudo o que aparecer. Espero que esta força mantenha-se por muito tempo.
Não páro de pensar na briga que tivemos ontem, foi inevitável. Ela disse coisas absurdas, sem sentido. Consegui perceber que está triste e desiludida com a minha decisão mas tenho que tentar para mais tarde não me arrepender. Só peço que tudo corra bem e que consiga esquecer tudo o que foi dito de mau naquele momento.
Como se não bastasse, cheguei a casa às quatro e tal da manhã e ela deixou seis folhas escritas em cima da minha cama. Quando vi a primeira reacção que tive foi: desatar a chorar sem parar. Não conseguia ler, cada frase que lia era tão confusa e ao mesmo tempo tão deprimente. Algumas frases que ela escreveu eram 100% verdadeiras mas outras deixaram-me completamente desgastada. Já me doía a cabeça, ouvidos estava uma autêntica desgraça.
Só me apetecia falar com alguém, desabafar toda as mágoas, tristezas. Enfim, telefonei ao Max e felizmente ele aturou-me.

Não consegui dormir depois, só me vinha à cabeça tudo o que a minha mãe disse. Assim, que acordei desatei a chorar e não conseguia sair do quarto. A Joana veio chamar-me para almoçar e fingi que não estava a ouvir mas depois achei melhor abrir a porta porque ela estava ficando assustada. Quando olhei para a minha mãe ela estava com os olhos inchados de chorar e claro eu tinha o mesmo aspecto. Não sei o que fazer depois de tudo isto...espero fazer o melhor para todos nós.