Ilha de Ideias

sexta-feira, dezembro 31, 2004

Fim-do-Ano

Eu e o Fraga

BOOM, BOOM!
Finalmente chegou o dia que muitas pessoas esperam ansiosamente. Assim que acordei tive que preparar a festa da maninha que irá ser às 16h até às 18h. Se for como o ano passado, acho que vou "morrer" com o barulho que as criançinhas fazem.
Estava eu muito atarefada a preparar as coisas para a festa, quando a Joaninha olhou para mim e disse:
- Mana é Parabéns?
E eu respondi:
- É a Joana que faz 2 anos.
Penso que ela ficou na mesma. Estava mais interessada nos balões, apitos, chapéus e tudo o resto que completa uma festa de crianças. Assim que as criançinhas começaram a chegar, ela percebeu que aquela festa era para ela. Desde as prendas que ela ia recebendo, os beijnhos, até ao momento de cantar os parabéns.
Nesse mesmo momento, ela ficou espantada a olhar para o bolo e para a vela e não soprava. Depois de ver todos os miúdos a soprar, ela deve ter pensado: "Se calhar eu também devia soprar". E finalmente, soprou. Ela adorou tanto esta parte que cantámos umas 5 vezes.
Assim que acabou a festa, fui pô-la à casa da minha avó onde ia haver outra festa, ou melhor, duas comemorações: o fim-do-ano e mais uma vez o aniversário da Joana, mas desta vez para adultos e crianças.
Logo que tive oportunidade, saí sem a Joana perceber e fui ao Madeira Shopping comprar a mala e os brincos para a grande noite.
A festa na casa da minha avó foi simplesmente um espectáculo. No início, estavam muito pensativos e até tristes, porque lembraram-se do meu avô João que faleceu à pouco tempo.
Passado algum tempo, tudo mudou. Até pareciam outras pessoas, bebemos, dançamos, rimos, brincamos, foi uma grande festa.
Chegada à hora do fogo foi mais uma festa. Muito champanhe, beijinhos e claro desejar Bom Ano a todos. Depois de tudo isto ficámos mais calmos, mas a alegria continuava. Por volta das 3h o Pedro veio me buscar para irmos para a casa do Filipe.
Em suma, a festa durou até às 9h da manhã.
ADEUS

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Véspera do Fim-do-Ano

Depois de uma saída à noite, o outro dia parece que não rende, mas não foi o caso. A minha maninha decidiu dormir até à uma o que foi muito bom. Depois do almoço fui ao cabeleireiro, que pelos vistos já estava precisando há muito tempo. Assim que saí, só me apetecia matar a Paula ( cabeleireira), cortou o cabelo de tal maneira que não gostei nada. Enfim, o remédio que tenho é deixá-lo crescer e não parar muito tempo em frente ao espelho.
Amanhã será o último dia do ano, mais precisamente o aniversário da minha princesa linda. Tenho que começar a preparar a festa da Joaninha.
ADEUS

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Noite Rock no Copacabana

Mais um dia de férias. Como sempre passei o dia todo com a maninha. Não estou a reclamar, muito pelo contrário. Até porque fico com ela porque quero, para matar as saudades e recuperar o tempo em que não estou presente.
À noite fui jantar com o Filipe ao Torigalo ( restaurante e take-away), para quem não conhece tem muitos pratos bons desde: bacalhau, atum, bifes panados e recheados, batata salteada. Tudo o que há de melhor, que só de falar dá água na boca.
Depois do jantar a Joana e o Pedro foram lá ter, em seguida fomos ao café com o Jorge ( amigo do Pedro).
Hoje não era para sair, mas como um copo empurra outro, lá fui para a noite. Fomos ao Sporting ter com o Fábio e o Luís. Mas era impossível estar lá, para além de ser um bar pequeno, estava abarrotado de pessoas. E para ajudar a situação a bebida tinha acabado, logo, fomos para o Provisório. Acabamos por ficar lá, porque o Copacabana estava entupido de gente e como a semana passada estava uma porcaria nem valeu a pena ir para lá.
ADEUS

terça-feira, dezembro 28, 2004

Receita da Madeira

Aqui vai uma receita do Bolo de Mel, Tâmaras e Nozes (receita madeirense):

Tempo de Preparação - 50 Minutos


Ingredientes para 4 a 6 pessoas:

- 100 gr de farinha
- Uma pitada de fermento em pó
- Uma pitada de sal
- 200 gr de tâmaras
- 60 gr de nozes sem casca
- 2 ovos
- 50 gr de manteiga
- 50 gr de mel

Para a decoração:

- Uma colher de açúcar glacé

Para a Forma:

- 20 gr de manteiga

Utensílios:

- Uma forma quadrada de 24 cm de lado

Modo de Preparação:

- Junte cuidadosamente a forma com manteiga.
- Triture as nozes. Tire os caroços às tâmaras, pique-as ligeiramente e ponha-as numa tigela; junte as nozes trituradas e a farinha peneirada com o fermento e sal. Derreta a manteiga num tacho. Noutra tigela, bate ligeiramente os ovos com um garfo, junte a manteiga derretida e o mel e incorpore-os à mistura anterior, trabalhando com uma colher de pau até que todo o preparado esteja bem integrado.
- Deite a mistura na forma e cozinhe no forno, previamente aquecido a 180º C durante 30 minutos aproximadamente ou até que esteja dourado. Retire o doce do forno e corte-o imediatamente em rectângulos de uns 2 cm e 1/2 por 4-5 cm : passe a parte cortada pelo açúcar glacé e sirva os bolinhos frios ou à temperatura ambiente.

Bom Apetite!

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Jantar da troca de prendas

Fraga, eu e o Pedro


Hoje é o jantar da troca de prendas. Este jantar é celebrado há 4 anos, ou seja, desde que vim para Lisboa. As pessoas que participam na troca são alguns madeirenses amigos que também estudam cá.
O jantar foi no Santo António, para quem não conhece é o melhor restaurante madeirense para comer uma boa Espetada (comida tradicional). Para começar o jantar nada melhor que o nosso bolo do caco com manteiga d'alho. A espetada acompanha um delicioso milho frito, uma boa salada e as conhecidas batatas fritas. Para beber, normalmente pedimos a graciosa e refrescante sangria. Para terminar este magnífico jantar, nada melhor uma boa PONCHA.
Depois do jantar e da troca de prendas, fomos para o Amazónia ( bar) e em seguida, para o Sporting ( bar) porque a bebida é muito mais barata.
Acabámos a noite no Provisório ( bar), que é o bar que está a dar.
ADEUS

domingo, dezembro 26, 2004

Depois do Natal

Como sempre depois do dia de Natal o outro dia é para ir à casa da avó. E assim foi, quando lá cheguei estavam os meus primos, tias, tios e restante família. À noite fomos à casa do meu tio João, foi um fim de dia agradável.
Adeus

sábado, dezembro 25, 2004

Dia de Natal

Antes de mais Feliz Natal para todos.
Dia de Natal é sempre aquele dia que todos já conhecem. Toda a família reune-se para almoçar ou jantar e muitas prendas para dar e receber.
Para completar mais este dia, deixo-vos um poema que para muitos é um evento triste.

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Véspera de Natal

O dia de ontem deixou-me completamente destruída, tanto física como psicologicamente. Enfim, dias melhores virão. Dormi até às duas e só não dormi mais porque tinha de ir com a Ivone ( tia) às compras. Estava de rastos, assim que cheguei a casa almoçei e dormi até 19h.
Como sempre todos os anos, vamos para a casa da minha avó receber as prendas. Não estava nada interessada queria era dormir mas tive que ir. A bendita canja ajudou-me muito a melhorar a disposição. À meia-noite trocamos as prendas e em seguida fomos para casa.
Assim que chegámos a casa mais prendas. Por volta das 2 da manhã, as minhas primas vieram me buscar para ir para casa delas fazer a troca de prendas que fazemos todos os anos. Da minha família, eu sou a única que entro nessa brincadeira e gosto muito. Pelo menos, sinto que a brincadeira é mais animada.
Às 3h fui para casa contente com as prendas, mas cansada.
ADEUS

quinta-feira, dezembro 23, 2004

A Famosa Noite do Mercado dos Lavradores

A bebedeira não dava para mais... Mas quem é este homem? Ahh, dizem que trabalha na piscina do Clube Naval do Funchal. É o que dizem...

Hoje, é o dia mais esperado pelos madeirenses nesta época natalícia.
Como sempre, depois de uma saída à noite o outro dia não é nada fácil. Ainda por cima, quando temos alguém para cuidar. Mas até que não foi dos piores dias. Fiquei em cada o dia todo, só ao fim da tarde é que ao Funchal com a Joaninha para ela ver a iluminação de Natal.
Ela adorou, desde os animais que estavam expostos na Praça Central (que se inicia na Sé Catedral e finaliza na rotunda do Infante), a música ambiente (que é habitual nesta época natalícia), as barracas de comida tradicional, onde se encontram pessoas especializadas a fazer este tipo de comida (bolo do caco com manteiga d' alho, carne vinho e alhos, espetada) e até mesmo o Presépio. Só tive pena de não ter levado a máquina fotográfica para tirar fotos.
Por volta das 20h fomos para casa. O André e o Piri foram buscar-me a casa, e em seguida, fomos para a casa da Teresa (tia do André). O jantar foi picanha e estava muito bom.
Saímos de casa directamente para o Mercado. Assim que chegámos fomos para o Raíz Quadrada (bar) que estava muito animado, mas chateei-me devido às cenas tristes que me fizeram e fui embora.
Não conseguia ficar ali nem mais um minuto, deixei o grupo que estava e fui para a rua das tascas. Chorei, o que me fez muito bem. Passado algum tempo chegaram alguns amigos e fiquei por lá.
Acabámos a noite na famosa Rua Fernão Ornelas. Cheguei a casa às 8 e meia da manhã. Só espero que para o ano seja muito melhor.
ADEUS

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Jantar Aniversário André Cunha (Amigo)

O dia como sempre, foi ficar com a maninha. À noite o Filipe veio ter à minha casa e em seguida, fomos para a casa do André Cunha.
Quando lá cheguei estavam alguns amigos (Cristina, Lisa, Andrade, Piri, Andreia, Correia) e familiares do André. Gostei da jantar, principalmente das entradas como sempre. Aqueles queijos e enchidos não me conseguem fartar de maneira nenhuma. Saímos da casa do André por volta das 2 da manhã e fomos para o Copacabana. Pela primeira, vez saímos antes de fechar. Para além de estar um ambiente esquisito, estávamos a pensar na noite seguinte.
ADEUS

terça-feira, dezembro 21, 2004

Muita monotonia

Hoje já tenho mais algo para contar, embora não seja muito. De manhã, fiquei em casa com a maninha. A minha mãe também ficou porque tinha que ir ao médico com a Joana. À tarde fui às compras com o Filipe e o meu irmão.
À noite jantei, vi a novela e logo depois fui para a cama. Já não aguentava mais com sono e cansaço. Sim, porque andei o dia todo com umas botas da minha mãe, que por acaso calça o 41 e eu o 38. São só alguns números de diferença.
ADEUS

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Início da semana

Hoje passei o dia todo a paparicar a maninha. Não saí nem para ir ao café, o que às vezes também é bom. Por isso não há nada para dizer.
ADEUS

domingo, dezembro 19, 2004

Dia da Família

Afinal sempre saí. O Filipe veio buscar-nos a casa, levei o meu irmão Cláudio que não parava de me chatear para sair. Enfim, fomos ao Sporting (um bar no centro do Funchal) e depois fomos para o Provisório. As minhas primas foram lá ter connosco e em seguida fomos para o Molhe. Já tinha saudades mas o ambiente já não é o mesmo, agora é só canalha.
Às 5 e meia fui embora com as minhas primas. Estava tão cansada que acabei por ficar na casa delas. O meu irmão ainda ficou lá com o resto do pessoal, também com 15 anos ainda aguenta a pedalada.
Quando acordei fui com a minha prima ao Funchal dar uma volta e depois fui para casa. Asiim que cheguei a casa estava a minha prima Cátia, o Fernando (marido) e Margarida (filha). Ao fim da tarde fomos à casa da minha Gilda (avó materna) . Ao fim da tarde, fomos à casa da minha prima Cátia.
Domingo é sempre aquele dia, dia da família, não é que seja mau, mas quando estamos cansados não há paciência.
ADEUS

sábado, dezembro 18, 2004

Primeiro dia na terrinha

Boa Noite... Hum...
Finalmente em casa. Já tinha saudades de tudo isto, principalmente da minha maninha querida que ainda hoje não me deixou dormir. Cheguei ontem perto das 2 da manhã e fui directamente para uma inauguração de um bar "Provisório" que abriu mesmo no centro do Funchal. Gostei muito da bar, do ambiente e principalmente da música.
Neste momento, são 22 e 56 e estou no meu quarto a decidir se vou sair ou não porque estou muito cansada. Cheguei às 4 e meia da manhã e ainda fiquei a conversar com a minha mãe. Asiim que a Joana ouviu a minha voz, abriu os olhos, olhou para mim com um ar muito espantado e disse:
- Mãe olha a Mónica. Entretanto, as horas foram passando e fiquei acordada até às 6 da manhã.
Enfim, o que fazemos por gosto não cansa. E era assim que me sentia, mas hoje andei tonta que nem uma barata, só consegui dormir uma hora depois do almoço. Quanto ao meu dia, passei-o todo em casa a paparicar a maninha.
Não sei se saio ou não. Mas se sair amanhã de manhã às 10 tenho que ir ao teatro com a Joana e almoçar à casa da minha avó. Ainda por cima na casa da minha avó é impossível fechar os olhos por um segundo porque os meus primos não me dão sossego.
A minha prima também foi jantar com as amigas senão já tinha saído de casa sem pensar tanto.
Amanhã digo se saí ou não.
ADEUS

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Véspera de ir para a Madeira

Ah pois é! Começaram as férias. Já estava precisando de descansar e principalmente ir para o Funchal ver a família. Esta noite a ansiedade era tanta que não conseguia dormir. Eram duas da manhã e ainda estava acordada. Mas consegui fazer tudo o que tinha para fazer.
De manhã, fui às aulas, quando acabaram fui para casa almoçar e arrumar a mala para logo às 21 e 35 levantar voo.
Saí de casa às 19 porque tinha medo de chegar atrasada ao aeroporto e também porque queria fazer logo o Checkin para ficar despachada. A minha sorte de viajar é tanta que me acontece sempre alguma coisa. Desde perder o avião, adormecer no aeroporto devido aos atrasos, ir à Madeira e voltar para trás sem aterrar e muito mais.
Quando cheguei ao aeroporto já me senti na Madeira, haviam madeirenses por todo o lado. Nunca me aconteceu semelhante coincidência. Mas como diz o provérbio: Há sempre uma primeira vez para tudo.
Como já tinha dito, a minha sorte é tanta que só fui às 23 e 20. É sempre a mesma coisa.
ADEUS

quinta-feira, dezembro 16, 2004

Só falta um dia

Nem acredito que só falta um dia para ir embora para a minha terra natal. Ver a minha maninha linda que já tenho tantas saudades, a minha mamã, o meu mano, o meu padrasto e restante família. Enfim, não vale a pena contar mais dias porque já vou amanhã.