Ilha de Ideias

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Algum estudo

Acordei muito tarde. Fiquei a ver um filme que ao princípio não me quis parecer nada de especial mas conseguiu me surprender. Passei o dia todo em casa a fazer resumos para o primeiro exame (Semiótica) . Sinceramente não estou muito confiante. Não é difícil, mas é muita matéria.
ADEUS

domingo, janeiro 30, 2005

Fim-de-semana turbulento

Não sei porquê! Mas hoje tive a sensação que estava a passar o Domingo na Madeira. Acordei com a mãe do Filipe a acender a luz do quarto e a apressar-nos porque já era tarde. Saímos de casa por volta das 16h para almoçar mas ainda passámos no Estádio do Sporting para o Filipe comprar o bilhete para o jogo. Em seguida fomos para o Colombo almoçar. Comemos no "Sr. Bacalhau", mas quase nem deu para saborear o delicioso bacalhau. Chegámos e saímos à pressa porque tínhamos que ir pôr a Cláudia(mãe Filipe e Joana) ao aeroporto. Custa-me tanto ir ao aeroporto pôr alguém que vá para a Madeira. Apetece-me ir junto, mas não pode ser...
ADEUS

sábado, janeiro 29, 2005

Como sempre acabamos a noite na Poncha

Vai começar o stress dos exames, mas há sempre que aproveitar o fim-de-semana. E foi isso que fiz , na medida do possível. Passei o dia todo a arrumar a casa. À noite fui jantar com o Filipe, a Joana e a mãe deles. Fomos a um restaurante em Telheiras "Lagar de S. Vicente", muito bom por sinal. Comi umas pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e para acompanhar um bom vinho branco.
Em seguida, fomos ter com o Ricardo e a Célia (amigos) a um bar no Saldanha. Nem deu para aquecer a cadeira. Assim que fizemos o nosso pedido o empregado fez a gentileza de informar que estava mesmo a fechar. Foi beber e andar.
Acabámos a noite no Nº2 a beber muita Poncha e cerveja.
ADEUS

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Grande experiência

Há uns anos atrás morei na casa dos meus tios (Maria José e Ilídio Vieira) durante algum tempo. Foi uma experiência muito boa. Os meus tios tratavam-me como uma autêntica filha, não havia discrepância alguma perante os restantes filhos que tinham. Éramos 8 pessoas a morar na mesma casa: os meus tios, as minhas 4 primas, o meu primo e eu.
Adorei viver com toda a família, mas as minhas primas foram o que mais me marcou. Fazíamos cada asneira, nem imaginam. Congelávamos tomates para jogar à noite para o telhado das casas em frente do prédio em que vivíamos. Esperávamos pela hora de ponta (18h) para jogar ovos para os miúdos da escola. Enchíamos sacos de água para jogar para as pessoas que passavam em baixo da varanda. Amarrávamos lençóis até chegar à rés-do-chão para mandar bilhetes para outras amigas. Até que um certo dia, uma senhora que ia a passar começou a gritar porque pensava que estávamos a tentar fugir de casa. Enfim, umas quantas maluquices que só de pensar dá vontade de rir.
Adorei a experiência e continuo a adorar aquela família.
Beijos para toda a família Vieira

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Exercício da aula de Seminário de Escrita Criativa

Personagens:

Manuel Fonseca
Manuel é um homem de 31 anos, todos os dias por volta das 5 e meia da manhã levanta-se da cama para mais um dia de rotina. Assim que acorda a primeira coisa que faz é lavar os dentes, hábito que desenvolveu desde criança porque todos os dias ouvia a sua avó a ralhar ( Oh Manel, se não escovas os dentes ficas como o Zeca ali da tasca! ). Manuel chega mesmo ao cúmulo de escovar os dentes 10 vezes por dias.
Depois de fazer a sua higiene pessoal prepara-se para mais um dia de entregas. Chega ao posto de correios, divide a correspondência, mete a mala às costas e segue para a zona de serviço situada na Estrela.
Enquanto deposita as cartas no correio depara-se com as mesmas pessoas de sempre. A senhora Emília, peixeira de profissão que todos os dias faz a mesma pergunta: Oh Manel, trazes alguma coisa para mim? E a senhora Amélia da padaria que todos os dias guarda um papo-seco fresquinho como ele tanto gosta.
Manel é adorado por todos, a sua simpatia e boa disposição cativam todos aqueles que o conhecem. É um jovem alto, entroncado mas com uma barriguinha saliente reflexo das inúmeras cervejas que bebia com o António da talho na tasca do Bexigas. Tem o cabelo ruivo encaracolado do pai, a cara pálida da mãe e os olhos esbugalhados sabe-se lá de quem.
Depois de um dia cansativo de trabalho, Manel vai para casa e ao seu jeito metódico e organizado coloca os seus sapatos no lado direito do hall de entrada. Rapidamente calça as suas pantufas em forma de papagaio oferecidas pela sua avó Matilde no seu vigésimo aniversário.
Depois de vestir uma roupa confortável dirigi-se para a cozinha de forma a preparar o seu jantar. Retira dos seus armários catalogados por ordem alfabética e dividido por cores os ingredientes necessários para o seu jantar. E claro, antes do jantar Manel não se esquece de escovar os dentes.
Desde que os seus pais se mudaram para Pampilhosa da Serra que a sua vida se tornou monótona e solitária. Apesar de ter tido algumas namoradas Manel só se apaixonou verdadeiramente por uma. Chegou mesmo a partilhar o apartamento com ela, mas num fatídico dia de inverno Marília usou e abusou da sua escova de dentes. Manel já a tinha avisado com alguma moderação que ela podia usufruir de tudo menos da sua escova de dentes. Nunca mais a quis ver e decidiu não se relacionar com mais ninguém.

Alice Oliveira
Alice era uma jovem mulher de 35 anos, independente, possuidora de uma inteligência acima da média. Dedicada no seu trabalho, passava dias e noites à frente do computador buscando a perfeição. Era editora num jornal cultural à cerca de 10 anos.
Não é por acaso que Alice se tornou uma mulher empenhada e lutadora. Aos 12 anos, o pai fugiu de casa deixando toda a família na penúria. Para colmatar esta situação, Alice viu-se obrigada a crescer precocemente, fazendo todo o tipo de biscates de forma a ajudar a sua mãe, cujo salário de mulher a dias não chegava para todas as despesas.
Aos 18 anos ingressou no curso de germânicas enquanto trabalhava num escritório de advogados como dactilógrafa. Foi aqui que conheceu Aníbal por quem se apaixonou na primeira troca de olhares. Passados alguns meses casaram no civil, visto não terem condições para uma grande festa.
Mas depressa o sonho de uma vida feliz se tornou num pesadelo tenebroso. Aníbal revelou ser um homem violento e alcoólico. Esta situação levou-o a ser despedido e o dinheiro que Alice ganhava não chegava para as despesas da casa e para sustentar o terrível vício do marido.
Apesar de não desejar a morte de Aníbal causada por uma cirrose galopante, Alice não conseguiu evitar o alívio que sentiu naquele fatídico dia.
Alice era uma mulher alta, de olhos e cabelos pretos. O seu rosto mostrava já marcas da vida complicada que tinha tido até então: olheiras escuras e profundas e algumas rugas de expressão. No entanto, a sua sensualidade não passava despercebida aos olhos dos vários homens com quem convivia.
Afonso, redactor do jornal onde trabalha actualmente, foi o único homem que a fez esquecer a monotonia de um casamento falhado. Tinham uma relação moderna, sem compromissos, mas que a preenchia na totalidade.

Carlos Almeida
Carlos Almeida era um reformado de 65 anos, alfacinha de gema, que morou toda a vida no Príncipe Real. Os seus dias eram passados no jardim da zona onde jogava às cartas com os seus comparsas. Não era importante o jogo em si, apenas lhe interessavam as vitórias: era, definitivamente, um mau perdedor.
Os poucos cabelos que tinha estavam minuciosamente penteados com litros de brilhantina. Sempre de lenço ao pescoço e engomado da cabeça aos pés, finalizava a sua toillete com uma bengala a condizer.
Teve uma infância feliz, ou não fosse ele filho único! Era apaparicado pela mãe, pelo pai, pelas tias, pelos avós e pelas dezenas de empregadas que trabalhavam no casarão da Cecílio de Sousa.
Passava os dias entre os bordados da mãe e as iguarias da D. Carolina, governanta da casa. Tanto mimo e tantas mulheres ao seu redor levaram Carlos a questionar a sua sexualidade desde cedo... Só gostava de brincar com bonecas, às casinhas, às mães e aos pais e de fazer penteados às suas primas.
Teve uma adolescência complicada. Rejeitado pelo pai, ignorado e achincalhado pelos colegas, descobriu no cabeleireiro da Calçada do Combro o seu refúgio. Era lá que passava a maior parte dos seus tempos livres com o casal de amigos e proprietários deste estabelecimento, Jacques e Francisco.
Desistiu do curso de Engenharia Civil e aceitou o convite dos amigos cabeleireiros para abrir um novo espaço dedicado a questões de estética e beleza ali no Bairro Alto. Teve de pedir algum dinheiro à sua querida mãe, sem conhecimento do pai desiludido pelo caminho que o filho decidiu tomar.
Aqui passou o resto dos seus dias, sempre satisfeito e orgulhoso das obras de arte capilares que era capaz de fazer. Chegou a ganhar inúmeros concursos nacionais, europeus e mundiais de penteados. Todos ali na zona conheciam o famoso Carlos Champs Elysées (nome artístico).
Acabou por se envolver com Sérgio Ribeiro da Cunha, cliente habitual do salão e investidor da alta finança. Foi um amor tórrido, mas com consequências graves: sempre com a sua mania de investir, Sérgio deu cabo de toda a fortuna de Carlos levando a uma separação muito dolorosa.

Sofia Andrade
Sofia era uma jovem de 18 anos, com uma vida miserável. Foi com apenas 13 anos que teve contacto pela primeira vez com o envolvente mundo da droga. Passava grande parte do seu tempo com as primas mais velhas no café, por sinal, muito mal frequentado, em engates pouco apropriados para a sua idade.
Foi aqui que conheceu o Joaquim, carocho de profissão e embrenhado até à raiz dos seus cabelos no submundo do proxenetismo. Como não poderia deixar de ser viu em Sofia um alvo fácil para usar na sua rede de negócios obscuros e negros.
Aliciou-a, prometendo-lhe mundos e fundos e jurando-lhe a sua eterna paixão.
A ingénua Sofia foi na conversa do malandro e deixou-se envolver no romance sem olhar aos males que dali advinham. Mal parava na barraca, ali para os lados do Casal, para não falar da sua ausência na sala de aulas. Só pensava em Joaquim e em passar tempo com ele. Daí até fumar o seu primeiro charro foi um pulo. Segundo palavras da própria, fazia-a rir... Muitas ganzas se seguiram até Joaquim lhe apresentar a sua amiga heroína. Como devem calcular, uma miúda de 13 anos não tem a noção das consequências deste tipo de droga.
O vício tomou conta dela transformando-a numa jovem sofrida e infeliz, completamente alheada do mundo real. Nesta altura já morava na barraca de Joaquim, onde muitas outras também pernoitavam. Eram conhecidas como as meninas do J’aquim e prostituiam-se em troca de algumas graminhas fornecidas pelo “patrão”. Sofia era uma delas....
O seu cabelo, outrora louro e brilhante, era agora uma pasta cinzenta mal disfarçada por um carrapito. Os seus olhos azuis mal se viam, o seu corpo roliço deu lugar a um amontoado de ossos esburacados pela voracidade das seringas.
Como podem depreender, a vida de Sofia não foi muito mais além e a desgraça apoderou-se do que restou dela.

Daniela Freitas
Daniela de 30 anos tinha decidido que era a altura ideal para ser mãe. Toda a vida foi uma mulher muito interessante, apesar de ser baixa e não ter umas feições muito bonitas, o seu estilo sobressaía sempre. Era uma mulher de muito bom gosto e gostava de coisas boas e caras, por isso, começou a trabalhar relativamente nova. Como reflexo do seu bom gosto e vontade de viver em contacto com as novidades de todo o mundo, Daniela foi trabalhar como hospedeira para a TAP.
Ela tinha uma boa condição económica e com a morte dos seus pais, herdou um prédio na zona velha de Almada, perto do Castelo. Foi então que, já casada com Filipe, seu namorado desde sempre, decidiram ter um filho.
O que a principio parecia simples e a concretização de um sonho, tornou-se num empecilho nas suas vidas despreocupadas.
Daniela apercebe-se de que não consegue engravidar. Após consultarem vários especialistas na área da fertilização, mentalizam-se que dificilmente conseguiriam ter um filho. Tentaram vários tratamentos de fertilidade e nenhum deu resultado. Foi a um ginecologista que tinha ajudado uma amiga sua a enfrentar o mesmo problema e que a aconselhou a tentar a técnica de fertilização in vitro. Passaram-se alguns meses e, nada... Daniela começava a desesperar e a ficar cada vez mais obcecada com a ideia de ser mãe. Não se mentalizava com a situação e para ela já valia tudo.
Preocupada, acima de tudo, com a sua felicidade e o seu desejo de ser mãe, dirigi-se a um Banco de Esperma.
Ao chegar a casa, informa Filipe da sua decisão. Filipe ficou magoado por ela ter tomado a decisão sem sequer o consultar e sem lhe dar a hipótese de se pronunciar sobre o assunto.

Ruth Rita
Manicura de profissão, Ruth Rita, sonhava pisar um palco. Morava em A-da-Beja com a sua mãe Kárina, uma mulher enxuta e virada p’rá frentex. Faziam a vida negra a Tó Nando, serralheiro de profissão, pai de Ruth Rita.
Passava o dia a falar dos grandes feitos que poderia vir a fazer num palco, a imaginar-se e a sonhar alto. Toda a gente lhe achava imensa graça. Na verdade muitos lhe diziam que ela tinha fortes parecenças com a sua cantora preferida, a Ágata, o que a deixava feliz da vida. É certo que a semelhança entre elas era pouca, ou nenhuma, a não ser na cor de cabelo, que só era loiro porque estava pintado, na sua grande poupa cheia de laca e no seu carrapito no alto da cocuruto.
Mas Ruth Rita era ambiciosa e certo dia, parada à frente da televisão, sua maior companheira, viu anunciar um concurso para assistentes de um programa de televisão em horário nobre.
E foi assim que começou a sua “carreira” artística. Ruth foi aos castings e devido ao seu à vontade com as câmaras, a produção não hesitou em dar-lhe aquela que seria a oportunidade da sua vida... Ruth era agora a assistente principal de Teresa Guilherme no 1,2,3 e pavoneava-se alegremente pelo estúdio enquanto bamboleava as suas ancas e nádegas esculturais.
Mas estes 15 dias de fama foram sol de pouca dura. A mania que Ruth tinha de se apoderar da câmara, atropelando a apresentadora, levou ao seu despedimento.
Até hoje, esta rapariga ambiciona uma vida de fama e continua numa procura incessante de oportunidades profissionais no meio artístico.
Trabalha no café da zona, atrás do balcão, mas todos os dias presenteia os seus novos clientes com os sucessos mais recentes da sua fonte de inspiração, a rainha do pimba: Ágata... Aos fins de semana dá uns concertos que deixam muito a desejar no centro recreativo do bairro.

Alfredo Costa
Aos 5 anos, Alfredo já sabia o alfabeto de cor e salteado e já fazia contas de dividir, o que deixava a sua avó, D. Cezaltina, muito preocupada. Decidiu então levar o seu neto a um pediatra amigo seu. À saída da consulta, o sorriso nos seus lábios era mais do que evidente: O seu netinho era sobredotado! Mas que maravilha! Isso queria dizer que ele era mais esperto que todos os outros meninos da sua idade.
Toda a vida académica de Alfredo foi muito atribulada. O ano em que estava nunca correspondia ao seu grau de conhecimento, o que o levou a saltar da 1ª para a 3ª classe, do 5º para o 9º ano e assim sucessivamente.
Tirou um curso de linguística em Oxford com bolsa e tudo! Mestrou-se, Doutorou-se, fez várias especializações e se mais houvesse mais fazia.
Para além de todas estas qualidades, Alfredo era o sonho de todas as mulheres: Alto, moreno e com uns grandes olhos verdes. Revelava um gosto e uma sensibilidade fora do normal: Era uma brasa!
Nunca se casou. Não gosta de compromissos e prefere conhecer várias mulheres, ter várias experiências. Acredita que desta forma há-de encontrar a perfeição numa mulher um destes dias.
É professor universitário em várias Faculdades: A maior parte delas em Portugal e de 15 em 15 dias ía até Madrid onde era Director Geral
da Universidade.
Os 45 anos que tinha passavam-lhe ao lado. Era um eterno jovem, gostava de sair à noite e sempre que podia fazia uma viagem, regra geral, muito exótica.

João Espírito Santo
O menino Joãozinho era uma criança muito problemática: era abusador, mal educado e violento, ou seja, insuportável.
As educadoras já não sabiam o que fazer. O Joãozinho, sem saber, era a razão de todos os problemas dentro da sala de aulas. Batia nos colegas, respondia mal às professoras, não respeitava os castigos e tinha uma mania muito desagradável: cuspia para cima de tudo e de todos quando as coisas não eram feitas à sua maneira.
Desesperada, a sua professora Mónica, decidiu convocar uma reunião de emergência com os pais do rapaz, convencida que os seus problemas eram provocados por excesso de mimo.
Mas as suas suposições estavam erradas: o João era o 5º de sete filhos. Não havia possibilidade de ser mimado, já que os pais passavam maior parte do dia a trabalhar e repartiam de igual forma a atenção por todos os filhos.
Mónica achou por bem aconselhar os pais a levarem-no a uma consulta de pediatria e que expusessem ao médico, sem ocultar nada, a situação instável do seu aluno.
Na sala de espera, o rapazinho loiro e franzino não conseguia parar quieto e chegou a partir 2 cinzeiros... Os pais não sabiam o que fazer e já estavam envergonhados com toda aquela situação...
O médico, ao observar o João, mostrou-se entusiasmado, pois sabia bem qual era o problema do pequenote: “O João é hiperactivo! É normal nas crianças da idade dele... Não pensem que é caso único! Vou dar-vos o contacto de uma associação onde vários pais de filhos com o mesmo problema se encontram e partilham experiências...”
O conselho do médico foi seguido à risca e a situação do João acabou por se resolver. Para além disso, os pais encontraram naquela associação um apoio e um grupo de amigos para a vida!


Enredos:

MULHER COM CARREIRA SOBREVIVE A UM DESASTRE DE AVIÃO
Uma mulher com uma profissão muito exigente, extremamente ocupada, vivia para o trabalho e para os bens materiais. Tinha o desejo, quase uma obsessão, de chegar a presidente da empresa onde trabalhava. Durante o seu percurso académico tinha feito muitos cursos paralelos aos da universidade na expectativa de um dia mais tarde ser uma mulher de sucesso. Cria sê-lo para provar aos homens o que as mulheres são capaz, tinha ficado a dever isso à sua mãe, também ela desde muito nova tinha sido uma excelente aluna e por causa do marido tinha deixado esse sonho a meio, fruto do machismo. Chegou a perder algumas relações amorosas por nunca ter conseguido desapegar-se do seu fanatismo pela profissão, embora o último com quem se envolvera a tivera marcado muito. Era uma das suas viagens de negócios, decisiva para a sua ascensão na carreira, depois de terminar mais uma relação amorosa, seguiu para o aeroporto. Teve um acidente de automóvel mas pôs a viagem em primeiro lugar, como sempre, e não prestou auxilio aos feridos. A viagem estava marcada para as 10 horas da manhã e no seu relógio contavam já 10h40, ou seja, por motivos desconhecidos aos futuros passageiros o voo estava atrasado. Usando o seu poder no mundo dos negócios e da sociedade em si, reivindicou obter informação para saber qual o motivo de tanto atraso. Informaram-lhe que haviam problemas no avião e que estavam a querer resolve-los o mais depressa possível. Sem se saber qual a sua estratégia conseguiu que o avião descolasse mesmo assim.Estava uma enorme tempestade no meio do oceano e era-lhes recomendável voltar para trás mas como ela havia mais pessoas a querer chegar rapidamente ao destino. O avião em que seguia desapareceu do radar. Foram minutos de grande desespero tanto para os tripulantes como para os controladores de tráfego. Estavam a temer o pior. Há uns anos, na mesma viagem tinha acontecido o mesmo, um avião com o mesmo destino tinha-se despenhado e não tinha havido sobreviventes.Enquanto estavam em perigo a mulher nunca pôs a hipótese de poder morrer, era algo que a sua cabeça cheia de ideias para o novo negócio não tinha espaço.O avião onde seguia despenha-se e estranhamente morreu toda a tripulação menos ela. Como é que ela vai conseguir sobreviver numa ilha deserta, vendo-se privada de todo o conforto e da vida agitada a que estava habituada ou será que vai ser encontrada?
REENCONTRO PAI/FILHO APÓS 25 ANOS
Filho foge de casa devido a uma discussão com os pais. Após 25 anos sem se verem, sem saberem nada do paradeiro uns dos outros, o pai adoece, tendo como último desejo voltar a ver o seu filho. Devido às suas dificuldades financeiras, a mãe não sabendo o que fazer lastimou-se à vizinha. Esta, por sua vez, contou aos outros vizinhos que decidiram juntar-se de modo a arranjar maneira de contactar o filho.
BARRIGA DE ALUGUER PARA HOMOSSEXUAIS
Uma rapariga faz de barriga de aluguer para um casal de homosexuais que desejam ter filhos. Mais tarde, o homosexual não doador de esperma, acaba por se apaixonar pela rapariga e ela por ele, querendo ambos ficar com o filho para eles. Contudo, o dador de esperma move uma acção para obter a custódia do filho. Em portugal não háleis sobre os homosexuais terem filhos, é uma lei aberta, este seria o 1º caso a ser julgado em Portugal.Assim como as barrigas de aluguer serem proibidas em Portugal. Como será resolvido este caso?
VÍTIMA DE CEGUEIRA NUM ASSALTO COMETE BIGAMIA
Dois jovens apaixonados, casados, acordam a meio da noite com alguns distúrbios. Verifica-se então que a sua casa está a servir de barricada, de um grupo de ladrões que tentou assaltar o banco que fica no lado oposto da rua. A jovem acaba por sofrer algumas escoriações na vista, vitima da violência dos ladrões , acabando por ficar invisual. A jovem acaba por recuperar a visão, e desejosa de partir para um novo mundo de aventuras, deixa o rapaz amado.Foge para o Brasil, aí conhece um brasileiro e decide casar com ele. Mas comete bigamia, pois ainda está casada com o 1º marido. Este descobre que ele voltou a casar e denuncia-a, ele vai falar com ele e pede-lhe o divórcio, no entanto, ele recusa dar-lhe o divórcio pois enquanto ela esteve cega não a abandonou e ela assim que recupera a visão abandona-o.
CASAL ITALIANA/AFEGÃO
Uma rapariga italiana apaixona-se por um rapaz afegão. Habituada aos costumes ocidentais, por amor ela converte-se à religião do seu amado, acabando por casar-se com ele. Vão morar para o Afeganistão, mas ela fica doente. Os médicos consideram que aquela doença se deve às dificuldades de adaptação da rapariga. Posto isto faz dela sua escrava e não a deixa sair do Afegão, confisca-lhe o passaporte, pois nesta religião a mulher é propriedade do marido. A rapariga que não conhece ninguem não sabe o que fazer nem a quem pedir ajuda pois nem de casa pode sair.
CIDADE DO INTERIOR - BRAGANÇA
Jovem que fica sem os pais muito cedo. Morrem ambos num acidente de viação quando ele tinha apenas 15 anos.Sem familiares que aceitassem a asua custódia\guarda foi entregue ao seu avô que vive sozinho em Bragança. O processo é lento e doloroso para ele, os serviços sociais demoraram a entregar a “criança” ao seu parente mais próximo, neste caso o avô. Ele tem grandes dificuldades em esquecer a tragédia que se abateu sobre a sua família e em se adaptar à sua nova vida em Bragança.É-lhe difícil esquecer a tragédia e os amigos que deixou em Lisboa. Com o tempo faz novos amigos. Nunca se adapta totalmente à vida de Bragança e planeia fugir quando for maior de idade. Das poucas coisasa que faz, ele e os amigos gostam de se meter com as brasileiras da cidade, a pensar sempre em sair de casa do avô depois dos 18 anos.Vai trabalhar mais tarde para o Algarve... trabalho que não dura muito tempo. Sem arranjar trabalho assalta uma bomba de gasolina, vai preso e tenta pedir ajuda ao seu avô que se mostra hesitante por ele ter saído de Bragança.
VIGILÂNCIA GLOBAL
Devido à violência o governo obriga todas as pessoas a instalar câmaras de vigilância em todas as divisões das suas casas. Estas câmaras estão ligadas directamente a uma central de controlo da população. O governo tem, acesso a todas as acções das pessoas. Será esta nova acção do governo uma forma de censura camuflada no fim da violência?


LOCAIS:

HOSPÍCIO

Numa rua movimentada de uma grande cidade existe um prédio antigo de 4 andares que sobressai, quer pela cor verde alface da fachada, quer pela área que ocupa com grandes jardins cheios de árvores, fontes, bancos.As grades nas janelas deixam adivinhar que não se trata de um mero edifício, é na realidade um hospício, dos piores que há no país.Ao passar da porta, o ambiente torna-se pesado. As paredes brancas, cheias de infiltrações e sujidade, não escondem os longos anos que o edifício ostenta nos seus alicerces.A cada passo ouve-se o irritante ranger do soalho fazendo lembrar uma casa de terror e denunciando uma presença que se aproxima.Os largos corredores com várias portas que dão acesso aos quartos são constantemente atravessados pelos doentes que vagueiam sem rumo.Os quartos até metem medo! Camas enferrujadas com a tinta branca lascada são as únicas peças dos quartos duplos e triplos. Além destes, existem as solitárias, no 4º andar, próprias para doentes em crise aguda que têm de ser isolados e amarrados à cama.No rés-do-chão temos as salas da administração do prédio: secretaria, directoria, sala de convívio e vestiários do pessoal.No primeiro andar existem as salas comuns destinadas aos pacientes. Temos o refeitório onde existem mesas corridas que acompanham o comprimento da sala. Todos os utensílios utilizados pelos pacientes são de plástico para evitar acidentes entre estes. Na sala de convívio existem sofás castanhos de imitação de pele gastos pelo tempo, 2 televisões, uma sintonizada na RTP2 e outra na RTP1, 1 rádio sempre sintonizado no RCP, mesas e cadeiras onde se podem praticar variados jogos.Na enfermaria existem camas para aqueles que estão em agonia, rodeados de cortinas brancas. Existe também um local para a medicação diária de todos os pacientes. Junto à porta encontram-se as vitrines cheias de medicamentos.

TALHO

Num beco do bairro da Graça um toldo amarelo sobressai. É o «Talho do Zé Manel», estabelecido há 26 anos pela família Rodrigues. É conhecido por ter carne da melhor qualidade, sempre fresca.Todas as pessoas do bairro gostam de passar por ali e olhar para a montra que os deixa com vontade de entrar.Os funcionários são todos da família e a sua extrema simpatia cativa qualquer cliente, é por isso que é um talho muito conhecido ali na zona.O seu interior é bastante convidativo. As paredes brancas deixam transparecer a limpeza do local, até brilha! Na parede estão pendurados todos os utensílios de corte: facas, cutelos, amoladores, etc.O balcão de atendimento expõe toda a variedade de carnes e enchidos de forma a que o cliente possa fazer as suas escolhas da melhor maneira.Um banco convida os clientes a esperar pela sua vez. O sistema electrónico de senhas nunca deu problemas e sempre foi uma excelente forma de manter a ordem no atendimento.

CASA DE PROSTITUIÇÃO

Uma casa de luxo convida os seus clientes a desfrutar de uma agradável noite.As paredes estão forradas a papel vermelho que condiz com os sofás, que são de veludo vermelho, grandes e confortáveis. Pequenas mesas redondas de madeira castanho escuro com uma vela ao centro estão perto de todos os sofás para deleite dos clientes.Á direita da entrada está a zona de jogo, onde os clientes podem fazer as suas apostas clandestinamente.Por toda a sala existem lustres grandiosos, ornamentados com cornocópias douradas.Ao fundo da sala está o bar com as suas paredes espelhadas e prateleiras de vidro cheias de bebidas alcoólicas e espirituosas. As suas diversas cores sobressaem no contraste com a escassa iluminação.Os funcionários do bar são homens de uma certa idade com o intuito de impor algum respeito aos clientes. As barmaid são meninas jovens, de boa aparência, e com um vestuário apelativo, reduzido e descontraído.No canto direito do bar são as casas de banho com loiça preta. Por cima do lavatório e ocupando toda a parede está um espelho que reflecte três pequenas luzes amarelas. As casas de banho são espaçosas, cada uma com uma sanita e um bidé e apenas iluminadas por um pequeno feixe de luz que entra do exterior através da porta.No canto esquerdo do bar existe uma porta que conduz ao primeiro andar, onde existem quartos para os clientes desfrutarem mais do que um copo de bebida.

ESPLANADA À BEIRA MARO

Café Central sempre foi conhecido pela sua grande esplanada à beira-mar. Dezenas de mesas convidam os clientes a passar umas horas agradáveis a tomar algo.Todas as mesas e cadeiras são de verga, as mesas têm um tampo de vidro e as cadeiras têm uma almofada creme com pequenas conchas estampadas.Grandes chapéus-de-sol oferecem uma deliciosa sombra nos dias de mais calor.Todas as mesas têm um porta-guardanapos, um cinzeiro e um menu muito atractivo com vários cocktails; deliciosas tostas com o seu cheiro característico inundam o ar e fazem crescer água na boca a quem está na esplanada, baguettes, cachorros, saladas, batidos, sumos de fruta.Ao fundo da esplanada existe um palco que durante o dia serve para aulas de ginástica e à noite grupos convidados animam os clientes, há ainda 2 dias por semana com Karaôke, onde os clientes podem mostrar as suas qualidades como cantores.Nos dias de frio e para aquelas pessoas que não gostam de ficar ao sol, no interior do Café existe um pequeno espaço agradável, separado entre fumadores e não fumadores, para que possam ficar a observar através das janelas o que acontece lá fora.Como barulho de fundo surgem as conversas de quem ali está misturado com o som das ondas a rebentar na areia. As gaivotas voam em redor de um barco de pescadores que acabou de chegar. Enquanto estes recolhem as suas redes cheias, as gaivotas pairam por cima na tentativa de roubar algum peixe.

ÁTRIO DE UM HOTEL

Trata-se de um hotel de 5 estrelas, logo tudo é muito requintado e cheio de pormenores.Assim que chegamos à entrada do hotel somos bem recebidos pelos bagageiros que nos ajudam prontamente com as malas.Ao entrar deparamo-nos com uma porta giratória com um vidro tão transparente que quase se torna invisível. Somos dirigidos à recepção por duas meninas muito simpáticas que nos explicam o que devemos fazer para nos instalarmos no hotel.O movimento dos passos até faz eco, tal é a imensidão do espaço. Ao fundo da recepção, perto dos elevadores, existe um espaço de convívio com sofás e mesas. Uma altura de 10 andares termina com uma gigantesca clarabóia que ilumina todo o átrio do hotel.Em redor do átrio existem belos e enormes vasos com plantas vistosas que dão um belo colorido ao espaço. No lado esquerdo da entrada pode ver-se uma grande gaiola com umas quantas espécies de aves exóticas com penas bem coloridas que dão outro ânimo ao ambiente uma vez que estão sempre a chilrear.Há muita agitação de pessoas a entrar e a sair constantemente, hóspedes e empregados.

VETERINÁRIO

Uma moradia isolada com um grande jardim, com o relva muito verde e bem tratada, com algumas árvores de porte médio, recebe os animais e os seus respectivos donos num ambiente agradável. Ao passar o portão que é de metal com grades bem largas e que com uma protecção para que, se algum animal se soltar do canil não passe pelos espaços; é impossível não reparar no cheiro a cães, gatos, ração.O barulho dos animais a ladrar e a miar ouvia-se á distância, deixando perceber o nervosismo dos mesmos quando estão neste local.Ao passar da porta, há uma recepcionista que está sentada sempre de frente para a porta e assim consegue ver quem entra ou sai da propriedade. Entre as suas funcões está ainda anotar o nome do animal numa agenda que se encontra sobre a mesa de vidro ao lado do telefone e o motivo da consulta para poder marcar a vez.Na sala de espera encontra-se uma vitrine com variados produtos para animais: comida e acessórios (coleiras, capas, champôs, escovas, brinquedos, spray para as pulgas), nas paredes brancas estão alguns anúncios de empresas especializadas em animais assim como algumas fotografias de muitos animais na sua melhor fórmula e por fim os diplomas dos veterinários como os cursos e especializações que têm.

MERCADO

Situado numa estreita avenida que liga os Anjos à Graça, onde mal um carro consegue passar quanto mais dois, situa-se um pequeno mercado. Logo pela manhã, bem cedo, as verduras, as frutas, alguns frutos secos e os produtos da promoção do dia, encontram-se na parte de fora do estabelecimento pois os fornecedores vêm trazê-los bem cedo.A porta de entrada é pequena, só passam duas pessoas de cada vez. Uma pequena montra com prateleiras em metal e vidro, logo do lado direito, enche-nos os olhos com os maravilhosos bolos e doces tradicionais portugueses.No balcão de atendimento estão alguns enchidos, fiambres e queijos assim como bolos gelados e as sobremesas. Em cima do balcão existem alguns produtos expostos como a velha máquina registadora, o telefone, e o bloco de anotações.Atrás do balcão há uma pequena mesa de madeira onde está a máquina que serve para cortar o fiambre e o queijo.Nas paredes limpas e pintadas de branco, do lado esquerdo tem uma pequena janela onde entra pela manhã um pequeno feixe de luz, iluminando o pequeno papagaio que se encontra numa gaiola à porta da loja.O mercado é antigo, não é moderno e conserva algumas características de muitos anos atrás, mas mesmo assim é muito bem frequentado, principalmente ao fim de semana, tudo pela simpatia e receptividade das pessoas que ali trabalham.



quarta-feira, janeiro 26, 2005

Aniversário do meu grande amigo

Hoje o meu melhor amigo faz anos. Considero-o melhor amigo porque é o único que ainda atura as minhas "tontices". Ultimamente não tenho falado muito com ele mas a culpa é toda minha que não telefono. A última vez que falei com ele foi no dia 23 de Dezembro. Já sei que quando telefonar tenho que preparar os ouvidos. O mais absurdo é que ele tem sempre razão em tudo o que diz. O sentimento que tenho por ele é algo inexplicável...
A única coisa que tenho a certeza é que gosto tanto dele como ele de mim. O que me faz muito feliz.
MUITOS PARABÉNS E UM GRANDE BEIJO!

terça-feira, janeiro 25, 2005

Viva ao descanso

Que bom! Hoje não tive aulas o que significa que fiquei na cama até tarde. A noite para mim foi um carma, andei às voltas na cama até adormecer e depois disso o frio era tanto que me incomodou até à hora de levantar.
Passei o dia a organizar os meus armários e apontamentos. Ah! Já me ia esquecendo. Pus mais um edredon na cama.
Por volta das 18h deitei-me no sofá a ver as novelas e só me levantei para jantar. Regressei ao "quentinho" e vi um filme: Proposta Indecente. Um diálogo que achei muito engraçado entre o casal protagonista (David e Diana) foi:
David diz:
- Diana sabes que te amo?
Diana responde:
- Não.
E diz:
- Ainda?
David responde:
- Sempre.
Durante todo o filme repetiram com alguma frequência este diálogo e o fim foi exactamente este.
ADEUS

segunda-feira, janeiro 24, 2005

Última semana de aulas

Nem acredito que vamos começar em exames. Enfim, só espero que tudo corra bem para mim e para todos os meus colegas e amigos. Faço planos para que este seja o meu último ano, não em Lisboa, mas nesta universidade. Não estou a dizer que não gosto, muito pelo contrário. Só que me custa muito estar longe da minha princesa linda. Beijo Grande.
Adeus

domingo, janeiro 23, 2005

Crepe de Chocolate

Começo a ficar farta dos domingos. Não se faz nada a não ser dormir, comer e dormir. Acordei às 4 e meia da tarde, almoçei e vi o filme: Cold Mountain.
Por volta das 20h fui comer um crepe de chocolate com a Joana ao CUP&CINO de Telheiras. Assim que colocaram o crepe em cima da mesa, apetecia-me empastar aquele chocolate todo na cara deles. Em primeiro lugar, levaram horas para nos vir atender. Daí até nos trazerem o crepe foi uma eternidade. Como se não bastasse, o crepe não veio de acordo com o nosso pedido. Que situação!
ADEUS

sábado, janeiro 22, 2005

Quem disse que sábado era só para sair à noite?

Ontem decidimos alugar filmes, comprar uma série de guloseimas e ficar em casa enrolados no sofá com várias mantas. Alugámos 4 filmes: Rápidos e Mortais; Alguém Tem Que Ceder; Dirty Dancing 2; Cold Mountain.
Só conseguimos ver os três primeiros porque às 5 e meia o João Pestana veio embalar os meninos para um bom soninho.
ADEUS

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Carne de Vinho e Alhos

Carne de Vinho e Alhos

Ingredientes:
3 Kg de carne de porco entremeado
1 cabeça de alho
3 folhas de louro
1 ramo de segurelha
3 pimentas
1 ½ litros de vinho branco
¼ litro de água
Sal q.b.

Modo de preparar:
Parte-se a carne aos bocados pequenos. No fundo de uma taça pisa-se o alho, louro, pimentas, segurelha, sal. Misturam-se o vinho e a água. Esfrega-se a carne com esses temperos e vai-se pondo a carne temperada dentro de uma púcara. Deita-se sobre a carne o resto dos temperos, que ficaram na taça e que devem cobrir por completo a carne. Passados alguns dias está pronta a cozinhar. Põe-se a panela ao lume com a carne espremida do molho. Deixa-se cozer em lume brando. Quando estiver a ferver muito bem colocam-se fatias de pão de casa sobre a carne, para amolecerem com o vapor. Logo que o pão esteja mole, tira-se para um prato e embrulha-se para ficar quente. Deixa-se apurar a carne e está pronta a servir. Guarnece com rodelas de laranja.
Nota:No dia 23 de Dezembro, no Mercado dos Lavradores do Funchal, a sandes de carne de vinho e alhos é muito solicitada pelos turistas e pelos residentes.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Bolo do Caco

Bolo do Caco

Ingredientes:
2 Kg de farinha
½ Kg de fermento de padeiro
½ Kg de batata (batata doce)
Sal q.b.
Água q.b.

Modo de preparar:
Cozem-se as batatas e esmagam-se. Põe –se a farinha no alguidar e faz-se um buraco no meio. Deita-se o fermento e desfaz-se em água morna com sal. Junta-se a batata bem esmagada, mistura-se tudo e amassa-se muito bem. Tendem-se bolas, achatam-se e deixam-se levedar. Quando lêvedos, cozem-se no caco (frigideira de pedra mole) voltando dos lados e rodando até ficarem leves e bem cozidos.
NOTA: O caco deve ser aquecido um bocado antes.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Poncha

Ingredientes:
Sumo de 2 limões
¼ l de aguardente branca de cana
3 colheres de sopa de mel

Modo de preparar:
Num recipiente, deitam-se o mel e o sumo de limão. Misturam-se bem com um mexilote (pau de poncha). Depois junta-se a aguardente e volta-se a misturar muito bem.

Aconselho a quem quiser experimentar que beba uma ou duas no máximo porque é muito forte.

terça-feira, janeiro 18, 2005

Saudades

Saudades é uma palavra que tenho sempre presente na minha vida.
Saudades da minha maninha querida.
Saudades da mãezinha do meu coração.
Saudades do meu mano "gande".
Saudades do meu " terrível" mano pequeno.
Saudades do meu padrasto querido.
Saudades da minha priminha adorada.
Saudades do meu tio preferido.
Saudades das minhas amigas e escola do secundário.
Saudades de tudo aquilo que me faz feliz...

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Características

Simpático(a)
Egocêntrico(a)
Meigo(a)
Inteligente
Natural
Amoroso(a)
Rabugento(a)
Invejoso(a)
Orgulhoso(a)
Dinâmico(a)
Exclusivo
Embatível
Social
Criativo(a)
Responsável
Incrível
Terrível
Amigo(a)
Criativo(a)
Racional
Idóneo
Abstinente
Teimoso(a)
Idealista
Verdadeiro(a)
ACABOU

Estas são algumas características que aplico a alguns colegas da turma, não só da cadeira de Seminário de Escrita Criativa mas de toda a turma.

domingo, janeiro 16, 2005

Nº2

Hoje passei o dia todo mal disposta devido à noite de ontem. O Filipe fez um jantar na casa dele (Telheiras) e convidou a República Madeirense. Foi um jantar agradável.
Ah! Já me ia esquecendo o meu tio (Nelson) veio do Algarve e passou o fim-de-semana connosco. Depois do jantar fomos para o Nº.2 (situado na Avenida 24 de Julho, Lisboa).
O Nº2 é um bar madeirense onde se encontram várias bebidas tradiconais , tais como: Nikita (com ou sem álcool), Poncha (absinto, vodka / maracujá, regional, pescadora, whisky), Coral (cerveja madeirense) entre outras.
Assim que o bar fechou (às 4h) fomos comer. O que fez com que me sentisse mal disposta o dia todo.
ADEUS

sábado, janeiro 15, 2005

O Pássaro da Alma

No fundo, bem lá no fundo do corpo, mora a alma.
Ainda não houve quem a visse,
Mas todos sabem que ela existe.
E não sabem que existe,
Como também sabem o que lá tem dentro.

Dentro da alma,
Lá bem no centro,
Pousado numa pata
Está um pássaro.
E o nome do pássaro é pássaro da alma.
E ele sente tudo o que nós sentimos:

Quando alguém nos magoa,
o pássaro da alma agita-se para lá e para cá
Em todos os sentidos dentro do nosso corpo, sofre muito.

Quando alguém nos ama,
O pássaro da alma dá pulinhos
De contente,
Para trás e para a frente,
Vai e vem.


Fonte: O Pássaro da Alma de Michal Snunit

sexta-feira, janeiro 14, 2005

A história inacabada

Fecha-se o livro
com a história inacabada
que estava há muito
guardada, esquecida
entre histórias de uma vida
em que não se passa nada.
Vêm versos acordá-la
e vem o som desta fala
para moldar nela a moral
do que não acaba mal
quando a voz do contador
lembra a quem está a ouvir
que há um segredo maior
para a gente descobrir,
numa arca de mistérios,
que ninguém ousou abrir.
Se quiserem, eu posso repetir.


Fonte: Poemas pequeninos para meninas e meninos de Luís Infante

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Desabafo

Há pessoas que me irritam profundamente...

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Verso de fazer ó-ó

O sono é uma asa
que não serve para voar,
é do pássaro da noite
que nos ajuda a sonhar
com os bichos desenhados
na toalha do luar.


Fonte: Versos de fazer ó-ó de José Jorge Letria

terça-feira, janeiro 11, 2005

As Borboletas

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então...
Oh, que escuridão!


Fonte: A Arca de Noé de Vinicius de Moraes

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Como um Romance

É sobejamente conhecida a preocupação de professores e pais pela falta de interesse e gosto que os jovens manifestam pela leitura.
Daniel Pennac, professor, pai de família e romancista, descreve no livro "Como um Romance", todas as perplexidades que usualmente assaltam os diversos intervenientes no processo educativo e formativo, sempre cheio de conflitos surdos, temores, bloqueios e teimosias.
Acima de tudo, a leitura deve ser um prazer e os leitores de hoje têm se usufruir de alguns direitos inalienáveis.

Fonte: Como um Romance de Daniel Pennac

domingo, janeiro 09, 2005

Os Melhores Momentos

  • Apaixonar-se
  • Rir até doer a barriga
  • Encontrar milhares de mails dos amigos quando abres o correio
  • Passear por algum lugar lindo
  • Escutar a canção favorita na rádio
  • Deitar na cama e ouvir a chuva lá fora
  • Sair do duche e ter a toalha quente
  • Receber uma chamada de alguém que não vês há muito tempo
  • Uma boa conversa
  • Encontrar dinheiro numas calças que não vestia desde o ano passado
  • Rir de ti mesmo
  • Chamadas à meia- noite que duram horas
  • Rir sem motivos
  • Escutar acidentalmente que alguém fala bem de ti
  • Acordar e dar conta que ainda podes dormir um par de horas
  • Escutar a canção que te recorda "essa" pessoa especial
  • Fazer parte de uma boa equipa
  • O primeiro beijo
  • A primeira vez de algo significativo
  • Fazer novos e bons amigos
  • Sentir cócegas na barriga cada vez que vês a "tal"pessoa
  • Passar um bocado com os melhores amigos
  • Ver felizes as pessoas que amas
  • Usar a camisola da pessoa que gostas e sentir o seu perfume
  • Ver um velho amigo e sentir que as coisas não mudaram
  • Olhar um pôr do sol
  • Ter alguém que diga que te ama

Fonte: Internet

Autor: Desconhecido

sábado, janeiro 08, 2005

O que vale um AMIGO!

Disse um soldado ao seu comandante:
-"O meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, solicito autorização para ir buscá-lo."
Respondeu o oficial:
-"Autorização negada!" "Não quero que você arrisque a vida por um homem que, provavelmente, está morto!"

O soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
O oficial estava furioso:
-"Eu não lhe disse que ele estava morto?!"
-"Diga - me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?"

E o soldado, moribundo, respondeu:
-"Claro que sim, meu comandante!
Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
- Tinha a certeza que virias!"

"Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram."

Fonte: Livro oferecido
Autor: Amigo

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Aquele que sabe

"Aquele que sabe e sabe que sabe
É sábio - segue-o
Aquele que sabe e não sabe que sabe
Está a dormir - acorda-o
Aquele que não sabe e não sabe que não sabe
É um idiota - enxota-o
Aquele que não sabe e sabe que não sabe
É simples - ensina-o".

Fonte: Internet
Autor: Desconhecido

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Pensar na Vida

De todas as viagens que faço, principalmente aquelas que não estou acompanhada faz-me pensar em tudo e mais alguma coisa. Desde amigos e familiares que já faleceram, os últimos acontecimentos drásticos do mundo e tudo o resto que nos deixam sem vontade de ir mais além.
São todos esses momentos que me fazem pensar que ninguém está livre de sofrer e morrer. E como diz a minha avó: Para morrer só basta estar vivo.
Por isso é que temos de aproveitar a vida tal como ela é. Não vale a pena estarmos constantemente a reclamar que nada nos corre bem, que sofremos por aquela pessoa que não nos liga nenhuma. Temos que nos contentar com o que temos e sermos felizes ao máximo. O sentido da vida é encontrar a razão de viver no próprio existir.
Para todas as pessoas que eventualmente visitarem esta página deixo um poema para mais tarde recordar:
Ama os teus olhos porque enxergam.
Viver é sentir romantismo no esplendor do Sol...
Conseguir adorar a solidão da chuva...
Amar o vigor do calor.
E se encantar com a ternura da neve no rigoroso Inverno.
Amar! É a amar a si mesmo e todo o Universo no outro...
AMA-TE

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Regresso à República Madeirense

Bom dia! Hoje acordei cedo (às 8h) para acabar de fazer as malas, tomei banho e segui para o aeroporto. A caminho de lá disse à minha mãe que só ia chegar a Lisboa à tarde devido aos atrasos e ao azar que tenho de viajar. Para mim viagem sem atrasos ou coisas do género, não é viagem.
E assim foi, estava previsto ir às 11 e só saí de lá às 12 e 20. Não esquecendo que o avião levantou e aterrou logo, porque uma senhora que estava sentada numa cadeira à minha frente começou a ter um ataque epilético. Já fico nervosa quando viajo, então quando acontecem destas coisas pior ainda. Com toda esta confusão, só cheguei a Lisboa às 15, e ainda por cima tive que reclamar a mala que estava rasgada. Triste sorte a minha, deve ser praga.
Quando cheguei a casa "joguei" as malas e fui logo almoçar ao Mac. À noite acertei as despesas da casa com o Luís e em seguida fui para a casa do Filipe.
ADEUS

terça-feira, janeiro 04, 2005

Último dia na Madeira

Tudo o que é bom acaba depressa e as férias acabaram. Hoje é a véspera de ir para Lisboa. Tenho que fazer as malas, ir à casa da avó, despedidas para aqui e acolá, enfim essa "treta" toda.
A Joaninha fez questão de dormir até às 11 e meia, o que foi uma maravilha. Fui ter com as minhas primas Nilda e Carina ( é como uma irmã para mim) para almoçarmos juntas.
Por momentos, pensei que não tinha nada para fazer, mas de repente lembrei-me que tinha de levantar a passagem e ir ao oftalmologista. Num instante as horas passaram.
Quando cheguei a casa dormi uma sesta e acordei com a minha prima a tocar à campainha. Jantámos e fomos ao Madeira Shopping às compras. Foi super divertido, fartámo-nos de tirar fotos em quase todas as lojas com vários chapéus. Já tinha saudades de passar estes bons momentos com as minhas priminhas queridas.
ADEUS

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Nada de especial

Boa Noite! Acordei com a Fátima ( empregada) a chamar para ir tomar banho que o Filipe e a mãe já estavam a chegar. Assim que chegaram, fomos almoçar à Penha de França ( restaurante). Comi uma omolete de queijo e tomate, mas como tinha acabado de acordar não tinha muita fome.
Depois fomos buscar o carro do Filipe que o Pedro tinha levado ontem para casa. Fomos ao Funchal levantar a passagem do Filipe, e em seguida para casa. Hoje consegui ver as novelas todas, mas assim que acabou a Senhora do Destino ( novela preferida do momento) fui para a cama.
ADEUS

domingo, janeiro 02, 2005

Aniversário Filipe

Filipe e seus pais!


Mais uma festa, assim não dá para recuperar. Hoje acordei cedo, o que me fez sentir muito bem. O meu almoço foi bacalhau no forno com batatas estava uma delícia. Por volta das 18h fui ter com a Joana e o Pedro ao Madeira Shopping para irmos juntos para a casa do Filipe.
Quando lá cheguei fartei-me de comer queijos e enchidos. O jantar foi arroz de mariscos, prato o qual gosto muito, se for bem feito. Assim que acabou o jantar ficámos a conversar, mulheres num lado e homens no outro.
Por volta das 2h fomos para o Jam (discoteca) contribuir pelas vítimas do Tsunami. Às 5h fomos à casa do Filipe comer caldo verde, até que descongelasse foi uma eternidade. Acabei por ficar lá.
ADEUS

sábado, janeiro 01, 2005

Primeiro dia do ano

Ah pois é! Como diz o velho ditado: Ano novo, vida nova. Posso dizer que este provérbio aplicou-se a mim na perfeição, mas não vou entrar em pormenores. Acordei Às 17h, almoçei e fiquei o dia todo a "pastar" no sofá. E foi assim o meu primeiro dia do ano: comer e dormir.
ADEUS